O transtorno do espectro do Autismo (TEA) é um transtorno do neurodesenvolvimento, e ao que os estudos indicam, apresenta um forte componente genético.
Grande parte das crianças com autismo apresentam atraso na fala. Entretanto nem todo atraso na fala é sinônimo de Autismo.
O DSM-V define como critérios para o diagnóstico do Autismo a presença de déficits na comunicação social e interação em múltiplos contextos e a presença de padrões restritos e repetitivos de comportamento interesses e atividades sendo necessário a presença de ao menos dois dos seguintes comportamentos:
Estereotipias motoras ou verbais;
Inflexibilidade quanto a rotinas e padrões ritualizados de comportamento verbal ou não verbal;
Interesses fixos e altamente restritos que são anormais em intensidade ou foco;
Hiper ou hiporreatividade a estímulos sensoriais ou interesse incomum por certos aspectos sensoriais do ambiente, como fascínio por luzes ou movimentos.
Além do Autismo, existem outros transtornos que podem apresentar déficits de comunicação como o TDL, Síndromes genéticas e alguns casos de Apraxia de Fala. Por isso é tão importante buscar uma avaliação fonoaudiológica sempre que perceber algum atraso na fala!
Alguns sinais importantes são:
Pouca intenção comunicativa a partir dos 9 meses;
Atraso na produção das primeiras palavras (devem surgir por volta dos 12 meses);
Dificuldades em atender a comandos simples ou pouca atenção quando chamado pelo nome
Vocabulário reduzido (pode afetar tanto a compreensão quanto a expressão)
Ausência de combinação de palavras (a partir dos 2 anos)
Fala ininteligível e/ou com muitas trocas na fala
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